Nem todo vídeo de música precisa ser um videoclipe

Por que todo artista tem que ter vídeos QUE NÃO SEJAM VIDEOCLIPES no YouTube.

A importância de publicar vídeos não musicais

Como eu já disse antes, se você quer aproveitar o YouTube ao máximo, um videoclipe não basta: você precisa de uma estratégia de conteúdo para o YouTube.

A maioria dos músicos trata o YouTube como um arquivo, um lugar em que eles estacionam seus videoclipes depois que acabaram de criá-los. Mas não é assim que o YouTube quer que sua plataforma seja usada.

Eles querem que você use seu canal de YouTube como isso, um canal, um destino confiável a que os espectadores voltam esperando conteúdo novo com frequência.

Frequência e consistência são tudo

A maior parte dos YouTubers top vão ter dizer que  seu sucesso teve muito a ver com a frequência (muitas vezes semanal) de vídeos que publicavam, com o cumprimento de uma agenda e com a construção de uma marca consistente,  mesmo em séries de vídeos diferentes no mesmo canal.

Confira “Por que você deve começar a agendar seus vídeos de YouTube (e como fazer isso)” para ter mais informação sobre esse assunto.

Quando você alimenta seu canal de YouTube com vídeos com frequência, você:

  • Cria expectativa e engajamento nos seus assinantes
  • Faz um estoque para o seu canal
  • Aumenta o número de views e o tempo de tela do público no seu canal

Todas essas dicas vão te ajudar a completar os pré-requisitos do YouTube para você monetizar seu canal  com o YouTube’s Partner Program, o programa de parceria com criadores de conteúdo.

Mas, na real, você não está na condição de lançar um vídeo bem produzido por semana, está?

É aí que os vídeos de música que não são videoclipes entram, e seu público dedicado vai gostar, amar e compartilhar seus vídeos QUE NÃO SÃO VIDEOCLIPES quase tanto fazem com os videoclipes, o que vai te dar um jeito de continuar ganhando espectadores no YouTube toda semana!

O que é um vídeo de música que não é um videoclipe?

Videoclipes são ótimos, e eles podem ser feitos com um baixo orçamento — mas, geralmente, quanto menos dinheiro você gastar, mais tempo terá de passar planejando e executando (o que não vai te ajudar a lançar um vídeo por semana).

Então, por conta disso, eu vou definir um vídeo que não é um videoclipe como qualquer vídeo que você coloca no YouTube e não é um videoclipe extremamente produzido. Esses vídeos podem até ter sua música, mas eles não estão tentando ser o próximo comercial filmado pelo Spike Jonze de HomePod.

Alguns exemplos de vídeos que não são videoclipes:

  • Art Tracks
  • Vídeos com as letras das músicas (que podem ser criados quase sem gasto segundo ESSAS DICAS)
  • Vídeos que usam imagens em domínio público ou de arquivo
  • Vídeos gerados automaticamente (falaremos mais disso abaixo)
  • Vídeos de shows ao vivo ou de sessões no estúdio
  • Vlogs, entrevistas, cenas de backstage e mini documentários
  • Vídeos de divulgação curtinhos para músicas que você vai lançar, turnês etc.

Essas opções oferecem muita flexibilidade em termos de atingir as metas que você colocar para uma agenda de vídeos cheia, como eu mencionei acima, são uma maneira de construir um corpo de vídeos sem gastar muito.

Vídeos que não são clipes podem ser promovidos assim como videoclipes

Não existe nenhuma regra dizendo que um vídeo sem música não pode chegar a tanta gente quanto um videoclipe bem produzido. Você pode colocar dinheiro para impulsionar seus vídeos de Art Tracks, você pode procurar blogs para fazer estreias dos seus vídeos de letra de música, você pode fazer um estardalhaço por email sobre a sua última entrevista em vídeo, e daí por diante.

Faça os seus PRÓPRIOS vídeos com a capa do álbum

Por mais que Art Tracks, ou vídeos que usam a capa e outros elementos gráficos do álbum, sejam geradas automaticamente para você como parte do seu plano de distribuição digital com a CD Baby, eu ainda recomendo que você crie as suas próprias Art Tracks para colocar no seu canal.

Quando você faz upload das suas próprias Art Tracks, você pode customizá-las com End Screens, ou telas de encerramento, e com Cards. Esses elementos levam o espectador a fazer coisas que você pede & (o argumento que vai decidir essa questão) eles aumentam o número de views e o tempo médio que as pessoas assistem.

Vídeos de letras de música podem fazer tanto sucesso quanto videoclipes

Dependendo de quem for seu público, vídeos sem imagens, só com as letras da música, podem ser AINDA MAIS interessantes do que um videoclipe de baixo orçamento para a mesma música. Eu meio que me apaixonei por fazer vídeos de letras da música, e testar jeitos de fazer cada um ser diferente do outro.

Para ver algumas dicas de como criar vídeos de letras, clique AQUI.

Explore as opções de vídeos auto-gerados

Existe um serviço chamado Rotor que usa um sistema automático para criar videoclipes para suas músicas

Você escolhe imagens de arquivo de uma biblioteca que eles oferecem, depois escolhe um estilo de edição e faz upload da sua música. O Rotor faz todo o resto, e você pode ver o vídeo antes de pagar e fazer download, ou de jogar ele direto no seu YouTube e Facebook.

Ganhe um desconto de 20% para fazer um vídeo com o Rotor

Se você quer testar o Rotor, a gente tem um código de desconto que vai te dar 20% off na hora de fazer o checkout: RotorBaby

I testei e olha o vídeo que o Rotor fez para a minha música “Lonely People”, em uns dez minutos:

E aqui vai outro vídeo, bem mais simples, que fiz usando o Rotor. Joguei apenas uma imagem que ele editou e jogou filtros em cima:

Vídeos sem música também podem render uma grana

Se os seus vídeos que não são videoclipes usam sua música, mesmo que um pouco, você ainda pode gerar renda com eles, usando o Content ID!

Confira o programa de monetização de YouTube da CD Baby para começar.

Se você faz parte do programa Partner Program do YouTube, mesmo os vídeos sem música do seu canal podem gerar renda com anúncios

Espero que esse post tenha te dado algumas ideias de como manter sua agenda de vídeos sob controle. Você tem outras ideias de vídeos que não sejam videoclipes para acrescentar? Conte para a gente nos comentários, abaixo.