Um tempo atrás, a gente postou um artigo em nosso blog em inglês chamado “Dear indie bands, your friends are not your fans” (Queridas bandas independentes, seus amigos não são seus fãs), que gerou alguma discussão.
Um dos meus comentários prediletos veio de um artista chamado Vitne. Ele disse:
Pessoalmente, eu odeio quando vejo que não é o integrante de uma banda que está respondendo as mensagens dos fãs em suas redes sociais, como Facebook e Twitter.
Eu me interesso bem mais por artistas que respondem pessoalmente para mim. Pra começar, eu sei que eles são ativos. E depois, eu vejo que eles estão pessoalmente conectados com seu público, até certo ponto. Além disso, eles ficam frescos na minha memória, o que torna mais provável que eu escute a música deles ou compre os produtos da sua banda em breve.
Eu entendo completamente que a figura do rock star misterioso era cool até os anos 2010. Mas essa sensação de que o artista está se escondendo atrás da estrutura de uma grande gravadora me dá uma broxada, e eu acho que esse papel está se perdendo no mundo moderno. O Dee Snider já respondeu pessoalmente uma mensagem no Twitter, e o mesmo aconteceu com Mark McGrath, Billy Idol, Good Charlotte e até o Hulk Hogan. Eu dou muito valor a eles, que reservaram um tempo da sua agenda pessoal para falar comigo, e fazer de mim um fã ainda mais fereenho.
Eu acho que isso tudo se resume a: eu me senti reconhecido como fã, E é isso que eu me esforço para fazer com meus fãs também.
Como diz o Vitne, o importante dessa história é o estabelecimento de uma relação, o sentimento de ser ouvido e respondido por seu artista predileto. Eu amo a palavra que ele usou: “reconhecimento”.
Todos nós temos vidas corridas, e é fácil deixar a correspondência com fãs para o fim da lista. Eu mesmo sou culpado disso. Mas, a não ser que sua carreira tenha chegado no nível em que sua plateia é grande ao ponto de não ser gerenciável, provavelmente é uma boa ideia reservar um pouquinho de tempo por dia ou por semana para responder a cada tweet, comentário ou e-mail. Não só com um “valeu!” — mas algo a mais, algo que mostre reconhecimento. Caraca, se mesmo a Amanda Palmer ainda arranja tempo para escrever para os seus fãs, por que você não arranjaria?
A CD Baby é a maior distribuidora independente de música digital. Com mais de 20 anos na indústria, a CD Baby representa uma grande parte da comunidade de músicos e artistas independentes em todo o mundo, contando com mais de 750.000 artistas em seu catálogo. Os artigos publicados pela CD Baby fornecem as informações e os recursos que os músicos precisam para distribuir + monetizar + promover sua música mundialmente.