O que é a edição de obras musicais?

Por Chris Robley

Enquanto o “streaming” de música continua a ganhar popularidade, está ficando cada vez mais importante para os artistas entenderem como eles podem ganhar dinheiro com esse método de entrega de música.

Quando o assunto é serviço interativo de “streaming” — aquele tipo em que você pode escolher que música vai ouvir (em vez de serviços de “streaming” não-interativos, como o Pandora) — há quatro jeitos de ganhar dinheiro.

Quando sua música é tocada no Spotify, Deezer, Apple Music ou qualquer outra plataforma de ‘streaming’, você tem direito a:

1. O bom e velho pagamento por ter sido tocado—

Esse dinheiro, que às vezes é chamado de “royalty de uso” ou “royalty do artista” ou “taxa mestre de licenciamento”. O que isso significa, em linguagem de dia de semana, é que você recebe uma taxa cada vez que um ouvinte ouvir em “streaming” seu som, via Spotify, Beats, etc. Se sua música for distribuída pelo CD Baby, esses pagamentos vão aparecer no painel da sua conta.

2. Direitos de execução —

Se você está inscrito tanto como compositor quanto como editor da música, em uma associação de direitos autorais, como as que fazem parte do ECAD no Brasil, então você tem direito a receber esses royalties/direitos por “streams” interativos.

Para saber mais sobre direitos de execução, clique AQUI.

3. Direitos fonomecânicos —

Serviços como o Spotify e o Deezer devem pagar um royalty fonomecânico cada vez que uma música escrita por você for tocada neles. Infelizmente, os direitos fonomecânicos não são pagos para compositores independentes — mas para agências como HFA (nos EUA). Se você é muito ouvido no Spotify, esses dirietos estão se somando E não sendo coletados — a não ser que você tenha uma editora afiliado famosa, como a Harry Fox, ou um administrador de direitos de edição trabalhando para você.

4. “Direitos de execução” para a gravação master —

A edição musical tradicional está preocupada com a composição em si — NÃO com qualquer gravação em especial dessa música. Assim, os direitos de edição tradicionais só vão para os compositores e para os editores. Mas e quanto às pessoas que são donas da gravação que está sendo tocada em “streaming”? E as pessoas que tocaram nessa faixa?

É aí que entra o SoundExchange. Eles recolhem um tipo de direito de execução que não é de edição, em nome das pessoas que ajudaram a criar uma gravação em especial – inclusive quem tocou na banda, o artista, as gravadoras etc.

Alguns serviços de “streaming” pagam esse tipo de royalty de performance para o SoundExchange, em nome de tocadas “não interativas”. Por exemplo, o Spotify paga ao SoundExchange quando sua música é tocada na Spotify Radio (no lugar dos seus serviços “on demand” ou em tocadas interativas).

Para recolher esse royalty, registre-se no SoundExchange hoje mesmo.