[Este post foi escrito pelo colaborador John Oszajca, do Music Marketing Manifesto.]

Os músicos podem estar apostando fichas demais nas redes sociais na hora de estabelecer um relacionamento com seus fãs e de propagandear sua música.

Por regra, seu mural do Facebook tende a mostrar as “Top News”, ou as notícias top, mais do que as “Most Recent”, ou mais recentes. O jeito que o Facebook prioriza os posts dos seus amigos e das páginas que você segue é avaliando o quanto houve de interação entre aquele conteúdo e os usuários.

Isso significa que, ao conseguir fazer alguém “Curtir” sua página, não há garantia de que seu post será visto nem lido. Se você não está interagindo com frequência com cada um dos fãs, a realidade pode ser que seus posts são mostrados lá embaixo do mural dos seus seguidores. Às vezes embaixo demais para eles verem.

E mesmo quando sua atualização de status é vista, o “ruído” inerente à rede social é tanto que o impacto dos posts no Facebook acaba não sendo o mesmo impacto de uma mensagem de e-mail.

Eu mandei duas bombas recentemente. Uma para minha lista de e-mails e outra para os fãs do Facebook. Na época, eu tinha 3.850 fãs no Facebook e uma lista de 4.638 e-mails.

Dá uma olhada no resultado…

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Isso significa que, enquanto meus fãs de Facebook representavam 43% do total da minha lista de seguidores, eles só geraram 3.8% dos cliques da promoção que mandei para as duas listas. O valor dos fãs na lista de e-mail comparado aos do Facebook ficou então óbvio.

Não estou dizendo que o Facebook não tem valor. Eu descobri que o Facebook é uma ferramenta fantástica para reforçar um relacionamento que eu já tinha com meus assinantes de e-mail. O potencial viral das redes sociais também é inquestionável.

Entretanto, para todos os músicos que acham que ter 1.000 “Likes” na sua página de Facebook significa ter 1.000 fãs de verdade… você pode querer repensar isso.

Artista contratado da Interscope e entendedor de marketing digital, John Oszajca é consultor e dá palestras pelo mundo todo. Ele fala sobre os novos negócios da música, seja online ou offline, estratégias de marketing para músicos, redes sociais, apresentações, composição, gravação e as novas fronteiras da música independente que só são possíveis graças à internet.

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