O contrato que músicos NUNCA devem assinar

O contrato que músicos NUNCA devem assinarPor Chris Robley

O advogado Steve Gordon dá uma aula sobre contratos de música no Digital Music News.

Neste post, o advogado versa sobre “empresas de produção”, que geralmente são uma pessoa ou duas que te ajudam a gravar músicas demo e tentam te vender para gravadoras, na esperança de lucrar quando você conseguir um grande sucesso.

Se você conseguir chegar a termos que são bons para ambos os lados com uma empresa de produção, excelente! Mas muitas vezes contratos com esse tipo de negócio prendem os artistas em condições horrorosas. O Steve diz:

Há muitas diferenças entre uma empresa de produção e uma gravadora de verdade, mas elas têm ao menos isso em comum: ambas têm acesso a estúdios e métodos de gravação, ou tem seus próprios estúdios, e as duas colocam artistas independentes em contato com produtores que ajudam na hora de fazer gravações profissionais.

Uma gravadora de verdade, entretanto, também conta com essa estrutura:

  • Funcionários e/ou freelancers que possam fazer marketing e publicidade tradicionais, bem como apoio de redes sociais;
  • Funcionários e/ou freelancers que sempre ofereçam suas músicas para estações convencionais de rádio – que ainda é um elemento essencial para ajudar na carreira de um artista, especialmente se ele é de pop, R&B, hip-hop, rock ou country;
  • Um departamento de vídeo para produzir, supervisionar e pagar por vídeos promocionais e press kits eletrônicos (EPKs);
  • Bom relacionamento com programas populares de TV, tipo Altas Horas, Faustão e Esquenta! para ajudar o artista a ganhar mais exposição;
  • Bom relacionamento com serviços digitais de ponta para promover o artista – por exemplo, estar sempre em contato com o iTunes para colocar as músicas do artista em sua home page;
  • Bom relacionamento com produtores fonográficos e agências de publicidade, para que as músicas do artista sejam usadas em programas de TV, filmes e campanhas publicitárias;
  • Canais de distribuição com todas as grandes redes, como Walmart, Best Buy e Target, para vender cópias físicas dos CDs com essas lojas;
  • A habilidade de coordenar a distribuição com centenas de lojas online e serviços de “streaming” em todo o mundo;
  • O dinheiro necessário para pagar o salário de empregados e de freelancers para fazer todos os trabalhos acima
  • E, talvez o mais importante, a capacidade financeira de pagar o artista adiantadamente os custos de produção para que ele ou ela deixe de precisar de um emprego convencional.

A empresa de produção… não tem isso tudo. Então, se for trabalhar com uma empresa de produção: cuidado! E leia outro texto de Steve Gordon, em inglês, que detalha o que é um bom contrato e o que é um mau.

Você já trabalhou com uma produtora? E como rolou? Você achou o acordo justo? Conte para a gente na seção de comentários, aqui embaixo.

[hana-code-insert name=’Newsletter Sign-up’ /]