“Não importa o que você pense do Facebook, você tem de fazer marketing da sua música lá”[Este post foi escrito por Chris Robley] 

Você, músico, PRECISA estar no Facebook? E, se precisar, com que frequência?

Alguns meses atrás, a gente postou um artigo escrito pelo cthe Gothard Sisters, chamado “Desvanecimento do Facebook: para onde os músicos vão migrar?”

No texto, elas falam sobre as frustrações com marketing online de música e com o Facebook.

Muitas pessoas concordaram com o as hermanhas, enquanto muitos outros acharam que o texto ignorava o fato que o marketing de mídias sociais, quando é feito da meneira certa, pode ser um ótimo jeito (e às vezes o único jeito) de construir uma plateia, num mundo em que todo o mundo está online o tempo todo.

Bom, tudo isso me lembrou de algo que Courtney Gallagher, coordenadora de marketing do Club Passim, disse durante um debate no encontro Folk Alliance International, em fevereiro.

A opinião de um caça-talentos de por que uma banda tem de estar no Facebook

Eu quero citar os conselhos da Courtney para bandas  e ele sugere que as bandas PRECISAM ter seu próprio site (e não só uma página de Facebook, ou de Bandcamp, ou de ReverbNation etc.) se elas querem ser contratadas para fazerem shows ao vivo.

Mas ela não estava sugerindo que o site venha para matar sua presença nas mídias sociais. Na verdade, ela falou também sobre como é mais difícil para uma banda que não tem página de Facebook promover seus shows.

Para muitas pessoas, especialmente as que têm 30 anos ou mais, o Facebook É A rede social. De um jeito, escolher só uma rede social é negar o potencial de alcançar mais pessoas, inclusive ouvintes em potencial, que poderiam te achar pelo Facebook ou ouvir seu som que amigos compartilharam pela plataforma.

Mas, como a Courtney fala, ter uma presença no Facebook também permite que blogueiros e caçadores de talento compartilhem sua música com mais facilidade e promovam seus eventos para seus leitores.

Se eu me lembro corretamente, ela sugere que bandas devem ter, pelo menos:

  1. um site
  2. um canal no YouTube
  3. uma página de Facebook
  4. … e, para ganhar uns pontinhos extras, uma conta de Twitter

Isso já te coloca em posição para fazer marketing da sua música em redes sociais, não coloca?

Ser “ativo” é relativo quando o assunto é rede social

E “marketing” e “presença” também são termos um tanto relativos.

Na minha cabeça, você não tem de ser necessariamente superativo em todas essas plataformas (ainda mais se você começar a sentir que elas estão virando distrações).

Eu tenho uma porção de amigos que usam o Facebook quase que exclusivamente por causa do Facebook events. Outras bandas que eu conheço só twittam uma vez por semana. E ainda outras bandas têm canais de YouTube nos quais só colocam uns vídeos por ano.

Se isso funciona bem para você, ótimo. A questão aqui é ser BUSCÁVEL e LINKÁVEL nessas plataformas, e que o conteúdo que as pessoas vão encontrar nesses lugares seja bom e atraente, por mais que seja pouco. (E esperamos que você esteja colocando links para o seu site em todos os lugares possíveis.)

Por outro lado…

Mas, pensando bem, um bom amigo meu se recusa terminantemente de ter qualquer coisa no Facebook hoje em dia, porque ele acredita que essa rede social fez a maior cilada do século 21: encurralar milhões de nós numa festa divertida, em que todos trocam informações sobre suas vidas e seus gostos em troca de bebidas de graça. Daí, de repente, acabaram com o open bar; a gente ficou trancado nos próprios quartos e só podíamos entrar na festa por alguns minutinhos, de vez em quando, e tendo que pagar por isso.

Ou pelo menos é assim que ele compara.

Então sim, eu entendo que você tenha alguma resistência em fazer marketing da sua música em redes sociais. Mas, hoje em dia, isso é só… realidade? O que você acha disso? Conte para a gente na seção de comentários, aqui embaixo.