[Este post foi escrito por Chris Robley]

Aposto que a maioria dos camaradas que compraram minha música ou ouviram ela em “streaming” fizeram isso porque me viram tocando, ouviram uma das minhas músicas em algum podcast ou rádio online, tipo Pandora, ouviram recomendações da minha música dadas por amigos ou conferiram o meu site depois de ter lido algo em meu blog. Em suma, aposto que poucas pessoas compraram minha música ou ouviram ela em “streaming” depois de ler a crítica de alguns dos meus álbuns.

Então, da próxima vez que você  for colocar um  novo álbum ou single no mundo, você pode muito bem esquecer a Filter, o Pitchfork, o The Source, o DownBeat, a Bizz e a Rolling Stone (bem, talvez você não tenha que esquecer completamente todas elas, mas foque suas energias de RP em outro lugar) — e comece a pensar em entrar em contato com outros lugares onde seus fãs em potencial passam seu tempo (seja esse lugar online ou não).

Por exemplo, meu chapa Brad está dando os retoques finais num álbum influenciado pelo hip-hop e que tem “samples” (trechos) das vozes das estrelas da luta-livre dos anos 1980. Ele já está recebendo bastante atenção de podcasts e sites de luta, e o álbum nem saiu ainda!

Quando eu contribui com uma música para uma compilação de canções matadoras que falavam sobre a vida (e a morte) real,  o CD teve como alvo de marketing sociedades históricas, para quem participasse de tours pelo cemitério mais antigo de Portland, para produtores de festas de Halloween e seus frequentadores e para outros entusiastas dos assuntos macabros.

Você fez uma música sobre velejar? Procure por seu público e por oportunidades em clubes de yacht, em revistas náuticas ou fóruns de discussão sobre o assunto (há um fórum para cada modelo de barco, praticamente). Escreveu uma música sobre um cavalo de corrida combalido? Que tal vender sua música como uma pauta para matéria de revista do mundo eqüestre? Você menciona uma marca de uísque no meio da sua música sertaneja? Vá direto à destilaria e veja se eles estão dispostos a distribuir sua faixa de graça em seu site por 30 dias.

Você já entendeu. Sua música tem mais pontos de conexão do que simplesmente fazer parte de um gênero maior. Então pare de se preocupar tanto com ter uma cobertura extensa pela imprensa tradicional, e, em vez disso, comece a se preocupar com colocar sua música na frente das pessoas que podem se interessar por ela.

Você já tentou fazer relações públicas para sua música com essa tática? Como foi? Conte para a gente na seção de comentários, aqui embaixo.