Dicas para tocar (e se dar) bem com os profissionais responsáveis pelo som
Se você já fez um pouco de turnê, já teve de trabalhar com engenheiros de som ranzinzas.
E eu aposto que aconteceu uma dessas duas coisas:
1) Você se manteve profissional, fez um ótimo show e a relação de vocês dois logo melhorou.
2) Você confirmou as suspeitas dele de que era um mimado, chatão ou babaca –e a relação de vocês continuou fria como gelo
Dá para colocar a culpa neles? Toda noite é para eles a oportunidade de ser vítima de mais um artista diva, de ver um roqueiro medíocre desperdiçar o seu talento ou de ouvir conselhos de um amador que não sabe o que está falando.
Faça do encontro de vocês a chance de ele se surpreender positivamente com o quão bem você tocou, como suas músicas são ótimas e como foi fácil trabalhar com você. Mas isso não vai rolar se você cair em uma das coisas que Doug Siebum escreveu num artigo para o jornal Village Voice, chamado “The Top 15 Things That Annoy the Crap Out of Your Local Sound Guy.” (As 15 coisas que irritam pra caraca o cara do som).
Os primeiros 6 itens da lista são para as casas noturnas; os últimos 9 são para a bandas. Eis um resumo
Como trabalhar bem com o cara do som local
* Chegue com equipamentos que funcionam. Tenha cabos extras, adaptadores, extras, violões extras, pilhas extras, cordas extras etc.
* Saiba o que você está pedindo para ter no seu monitor, e use as palavras corretas.
* Fique de olho no relógio e NUNCA passe do tempo do show.
* Não pergunte para o público como o som está. Isso ofende o engenheiro.
* Não ponha a culpa de um show ruim no som. O amplificador está apenas amplificando o seu som — seja ele bom ou ruim.