
Por Chris Robley
Você já se perguntou por que o cara que escreve a maioria das músicas de uma banda famosa pode comprar uma mansão, enquanto os outros integrantes ficam só com casas grandes?
A resposta é edição musical.
Se você compõe ou ajuda na composição, você tem direito a direitos autorais toda vez que essa música for tocada. Isso inclui rádio, TV, filmes, restaurantes, casas de show e mais. Você também tem direito a direitos autorais editoriais toda vez que alguém compra sua música (em qualquer formato —seja CD, disco de vinil, MP3 etc.)
Edição musical pode gerar uma boa grana para músicos, compositores e letristas. Se você escreveu uma canção e não vendeu os direitos dela para outra pessoa, então você é o editor — o que significa que todos os direitos autorais dessa canção vão para você.
Aqui vão os cinco tipos de direitos autorais editorais mais comuns que você vai encontrar:
1. Direitos fonomecânicos — Como compositor/editor, você tem direito a um royalty (direito autoral) toda vez que sua composição for vendida ou reproduzida com a intenção de ser vendida (em vinil, fita, CD, MP3 etc). O direito mecânico ou fonomecânico geralmente é, nos EUA, em torno de 9,1 centavos de dólar por cópia reproduzida, independentemente de esses singles ou CDs serem de fato vendidos.
Então, em outras palavras, se alguém faz um cover de uma música sua e produz 1.000 CDs — eles te devem US$ 91, sem importar se esses CDs vão ser comprados.
Você também tem direito a um royalty mecânico pelas vendas das suas músicas nos seus PRÓPRIOS álbuns. Mas, se você estiver fazendo as vezes de sua própria gravadora, você estará pagando o royalty para si mesmo conforme o disco for vendendo.
Serviços de “streaming”, que tocam a música sem baixar da internet, como o Spotify também pagam um pequeno direito autoral a cada vez que sua música entra na lista de execução de alguém.
2. Direitos de execução pública — Como compositor/editor, você tem direito a um royalty toda vez que sua composição for tocada “em público”. E isso inclui:
• tocar em rádios, tanto as de emissão terrestres quanto por satélite (Sirius, KEXP, etc.)
• uso na TV a cabo
• tocar em rádios da internet (Pandora)
3. Licenças para sincronização — Sincronização se refere a quando uma música e uma imagem estão “sincronizadas” juntas, como na trilha sonora de um filme ou novela.
Quando uma gravação é usada como trilha sonora de um programa de TV, filme, comercial, videogame, apresentação ou vídeo do YouTube, uma taxa deve ser paga ao compositor/publicador, E ao dono dos direitos autorais da gravação original daquela música. Se você escreveu a música e não vendeu seus direitos, você é o editor. Se você é o dono da gravação, tem os direitos autorais. Neste caso, receberia os dois direitos/royalties.
4. Licenças para “samplear” (usar trecho em outra música) — Se alguém quer usar uma batida, um trecho, ou qualquer outro elemento de uma música que você tenha escrito e gravado, eles primeiro precisam da sua autorização e depois pagar os direitos pelo uso.
Os dois donos dos direitos autorais (o dono da gravação master e o compositor/editor) têm direito a pagamento quando um artista usa um “sample” do trabalho de outro artista.
5. Direitos de impressão para partituras — No papel de compositor/editor, você é pago toda vez que sua obra for duplicada para venda, inclusive em partitura, livros, songbooks, etc.
Você está pronto para começar a recolher todos esses direitos a que tem direito pela música que escreve? A CD Baby Pro foi criada para artistas como você serem pagos, e agora está disponível no Brasil!
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