4 passos fáceis para criar seu mailing para imprensa

[Este artigo foi escrito por Janelle Rogers e apareceu primeiro no Sonicbids Blog.]

Quando eu criei meu primeiro mailing de imprensa, eu coloquei nele todo e qualquer jornaleco, incluindo jornalistas que cobriam gêneros musicais que nós nunca pensamos em tocar. Desde então, criei mailings de imprensa que têm mais de 500 contatos na mídia a outros com apenas 50. Uma coisa que aprendi é que os resultados com um grupo pequeno, bem definido, e individualizado de mailing são tão bons quanto em um mailing que tem todos os contatos da mídia existentes no mundo. Eu nunca acreditei na filosofia de “jogar na parede e ver se cola”. Esse é um uso estúpido de tempo de todos os envolvidos: o jornalista, os membros da banda e o PR. Hoje na Green Light Go Publicity, nós nos perguntamos essas quatro questões antes de adicionar alguém da mídia no mailing da banda.

1. O veículo cobre atualmente bandas no mesmo nível do artista?

Esta é a primeira pergunta que nos fazemos antes de adicionar alguém ao mailing. Bandas geralmente querem revistas como a Rolling Stone em seu mailing, mas não há atualmente oportunidades para uma banda emergente por lá. Publicações gigantescas focam em artistas famosos, então, mandar informações sobre uma banda emergente para esse tipo de revista simplesmente iria destruir a confiança do jornalista e do artista, que criaria expectativas que não podem ser atingidas.

Nós também temos que perguntar a nós mesmos quão recentemente o veículo fez uma matéria de um artista emergente, já que a mídia ou um jornalista específico pode acabar mudando seus objetivos com o tempo. Voltando ao exemplo da Rolling Stone, ela já teve uma coluna chamada “Download do Dia” que era ótima para artistas emergentes, mas ela acabou sendo eliminada no final de 2013, então, ir atrás dessa oportunidade não faz mais sentido.

2. O veículo cobre o gênero da banda?

Uma vez que determinamos se o veículo cobre atualmente artistas desconhecidos ou emergentes, nós vamos analisar se ele cobre o gênero da banda. Quase 90% das bandas que vêm até nós querem ver uma review no Pitchfork. A realidade é que 99% das bandas que nós representamos são normais demais para os artistas emergentes que o Pitchfork vem cobrindo atualmente (que são bandas de metal e rock experimental). Sim, há oportunidades para um bom indie rock, mas na maioria dos casos, essas bandas já são famosas. Então, se nós fizemos o trabalho do passo 1 corretamente, nós saberemos se há química entre o veículo e a banda.

3. Ele cobre o que você quer promover?

Digamos que estamos trabalhando no lançamento de um EP para um artista. Nós geralmente estamos promovendo um único MP3 e o lançamento de um EP. Nós precisamos ter certeza que estamos adicionando pessoas para a lista que especificamente cobrem lançamentos de EPs e de MP3s de alguma forma. Se nós fossemos adicionar contatos que só cobrem lançamentos de álbuns e vídeos nós não iríamos ver qualquer cobertura sobre o assunto, não importa o quanto a gente trabalhe por isso, porque eles simplesmente não oferecem essa oportunidade.

4. Podemos usar estratégias de artistas similares ou usar novos ângulos?

Conforme vamos dando os úlitmos ajustes no mailing, nós olhamos para bandas similares com quem nossa banda já foi comparada ou que nós acreditamos que possam interessar o contato baseado em o que ele ou ela já cobriu no passado. Nós então damos alguns passos para atrás e olhamos se esse contato escreve sobre sobre artistas pouco conhecidos e o tipo de release ou evento que estamos tentando promover.

Se nós criarmos um mailing altamente focado no começo, isso nos permite que o resto da campanha corra tranquilamente. Nós mantemos a confiança dos nossos contatos da mídia, atingimos as expectativas dos artistas, e focamos nossos esforços no que realmente importa, conquistando resultados. E isso, é o que eu chamo de uma situação de ganha-ganha-ganha.

Janelle Rogers lançou a Green Light Go Music PR em 2002 como um centro de honestidade, integridade, e paixão por artistas e selos sem representação. Janelle começou sua carreira de 20 anos na Indústria da música trabalhando para o SXSW e foi então trabalhar para a BMG por 10 anos no departamento de música alternativa, onde ela cuidou de bandas como Kings of Leon, Ray LaMontagne, The Strokes, Belle & Sebastian, e The White Stripes. Ela então foi consagrada como a Mentora do Ano pela Universidade de Michigan, apareceu como convidada no NXNE, e é uma mentora oficial do SXSW.